O DESTINO DAS ROUPAS
No cesto da roupa suja de qualquer quarto do mundo uma mãe saberia reconhecê-las. Suportaram as investidas do tempo, as agressões do lixo, os estragos do primeiro amor os rasgos da primeira contenda, as nódoas da fruta, os espinhos da rosa, a rosa do amor, o vómito amargo de sábado à noite, o sangue do amigo no carro desfeito. © 2006, Rui Lage De: Revólver Ed.Quasi, V. N. Famalicão, 2006 ISBN: 989-552-221-5