Mãe, quando, um dia, eu voltar de vez, fico aqui contigo para sempre. Quando abraçar a velha soleira e beijar as santas árvores de antigamente e, cansado, lágrimas tremendo, em teus olhos olhar. Espera, então, por mim, que uma noite virei. Será Outono, sei, luz púrpura ziguezagueia, fulva luz nocturna. A grande porta de ferro, troando, há-de fechar-se de tal modo, Que a velha casa ,fria, tremerá de medo. Mas tu não receies, vem ao meu encontro, suavemente, por mais medonho e branco que eu seja, aperta-me nos teus braços, não busques o coração, que inunda o sangue feio e preto, olha só para os meus olhos dormentes e baços, acaricia-me a cabeça, em silêncio. Eu nem sequer te contarei como vivi entre beijos ulcerados , na noite clara, olhar-te-ei somente, como no passado, então compreenderei que tu és o início e tu és o fim. Mudo,deitar-me-ei na grande cama branca, eu, velho bebé que falar não sabe, e do coração aos lábios sobe, vibrante, a ida melodia da ...