A vida é um milagre. Cada flor, Com sua forma, sua cor, seu aroma, Cada flor é um milagre. Cada pássaro, Com sua plumagem, seu vôo, seu canto, Cada pássaro é um milagre. O espaço, infinito, é um milagre. O tempo, infinito, O tempo é um milagre. A memória é um milagre. Tudo é milagre. Tudo, menos a morte. – Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres. Manuel Bandeira, Estrela da Tarde, in Estrela da Vida Inteira, Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1993 daqui-enviado por minha Amiga Soledade- Poeta